quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ih. Choveu!

    Olho pro papel em branco do computador e vejo nele possibilidades. Quando a gente não tem pra quem dizer é nele que a gente costuma jogar toneladas de coisas que nem sei o que ele pensaria se pensasse. Chuva lá fora, de repente, pra quebrar o calor do asfalto ainda quente e pra esquentar um asfalto que quente não pode ficar [por apenas dilatar e ressecar]. Tantas são as teclas, com tantas letras esperando por serem tocadas e assim passar do campo neural pra o visual aquilo que a endorfina jura não ter culpa.
    Quanto mais o tempo passa, mais cresce, naquele que sente, a certeza de que alguém um dia será muito feliz e que terá todos os doces, que terá todas as flores, todos os beijos, mas só um pra amar. Para de chover enfim, abre-se as portas, as janelas pra que o vento frio entre, te levando pra cama, sozinho, pensando que amanhã quem sabe, seja calor o dia inteiro, pois já que dentro faz frio, por fora haverá o rosto ruborizado de alguém saudável e feliz sozinho.

    2 comentários:

    Tato Messias disse...

    Você nunca deveria ter parado de escrever, ou melhor, não pare de escrever mais.

    Malu Rocha disse...

    Puxa! Que grata surpresa, que descoberta legal. Você escreve bem, teu texto tem fluidez, leveza e reflexão. Não pare de escrever, bjs