Olho pro papel em branco do computador e vejo nele possibilidades. Quando a gente não tem pra quem dizer é nele que a gente costuma jogar toneladas de coisas que nem sei o que ele pensaria se pensasse. Chuva lá fora, de repente, pra quebrar o calor do asfalto ainda quente e pra esquentar um asfalto que quente não pode ficar [por apenas dilatar e ressecar]. Tantas são as teclas, com tantas letras esperando por serem tocadas e assim passar do campo neural pra o visual aquilo que a endorfina jura não ter culpa.
Quanto mais o tempo passa, mais cresce, naquele que sente, a certeza de que alguém um dia será muito feliz e que terá todos os doces, que terá todas as flores, todos os beijos, mas só um pra amar. Para de chover enfim, abre-se as portas, as janelas pra que o vento frio entre, te levando pra cama, sozinho, pensando que amanhã quem sabe, seja calor o dia inteiro, pois já que dentro faz frio, por fora haverá o rosto ruborizado de alguém saudável e feliz sozinho.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
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2 comentários:
Você nunca deveria ter parado de escrever, ou melhor, não pare de escrever mais.
Puxa! Que grata surpresa, que descoberta legal. Você escreve bem, teu texto tem fluidez, leveza e reflexão. Não pare de escrever, bjs
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