Até acreditar no que estava acontecendo, algumas energias se foram...
Ter de desapegar dos vícios, costumes e zonas de conforto
nos deixa tão irritados, não é mesmo? E isto é tão grave que podemos chegar ao
ponto de gerar um mau agouro pra nós mesmos, só pra que nada mude e nada nos
inquiete.
Ora, se o insucesso foi em algum momento desejado a fim de
conter o desenrolar das coisas, conto com o destino – maior que todas as coisas
– para que valha e seja por mim. Dói tanto dizer adeus. E não é pelos outros. É
um adeus aos NOSSOS vícios e costumes embauzados. Os enterramos como pais fazem, anti-naturalmente, com seus filhos. Vamos juntos ao mausoléu e fazendo
carinho no nosso egoísmo tolo.
Passadas as águas revoltas nós nos percebemos olhando para o
horizonte. Aquela linha reta surda e muda. Fonte de toda e maior expectativa.
Será abismo? Será caminho sem fim? Será desespero? Será castigo de mim pra mim?
Dadas as licenças poéticas e erros de gramática aqui
cometidos ou metidos forçadamente, me licenço poeticamente para errar ou quem
sabe, como na própria licença poética, pensar que o parecer errado seja, em
algum sentido, o maior acerto de todos.
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