terça-feira, 28 de novembro de 2017

Com licença que eu vou passar..


    Até acreditar no que estava acontecendo, algumas energias se foram...
    Ter de desapegar dos vícios, costumes e zonas de conforto nos deixa tão irritados, não é mesmo? E isto é tão grave que podemos chegar ao ponto de gerar um mau agouro pra nós mesmos, só pra que nada mude e nada nos inquiete.
    Ora, se o insucesso foi em algum momento desejado a fim de conter o desenrolar das coisas, conto com o destino – maior que todas as coisas – para que valha e seja por mim. Dói tanto dizer adeus. E não é pelos outros. É um adeus aos NOSSOS vícios e costumes embauzados. Os enterramos como pais fazem, anti-naturalmente, com seus filhos. Vamos juntos ao mausoléu e fazendo carinho no nosso egoísmo tolo.
    Passadas as águas revoltas nós nos percebemos olhando para o horizonte. Aquela linha reta surda e muda. Fonte de toda e maior expectativa. Será abismo? Será caminho sem fim? Será desespero? Será castigo de mim pra mim?

    Dadas as licenças poéticas e erros de gramática aqui cometidos ou metidos forçadamente, me licenço poeticamente para errar ou quem sabe, como na própria licença poética, pensar que o parecer errado seja, em algum sentido, o maior acerto de todos.

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