Te chamaria pra sair, mas não quero o sim da tua educação, quero o sim da tua vontade própria e teu desejo voluntário. Te chamaria pra sair se tivesse a certeza de que meus passos seriam compassos em conjunto com os teus, e que deles faríamos nossas músicas. Te chamaria pra um cinema, um café qualquer, usados como pretexto pra esbarrar na tua mão, falar no teu ouvido que tá muito frio na sala de cinema, ou que tenho [finjo ter] um sono durante a sessão, pra deitar no teu ombro, sentir teu perfume. Seria assim, um intricado jogo de astúcia, pra ver você feliz, pra eu ser feliz. Mas enquanto não tenho coragem de te chamar pra sair, fico torcendo por um acaso qualquer, onde te veja, e como amigos, de repente me cumprimente e me faça te desejar ainda mais.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Acaso qualquer
Te chamaria pra sair, mas não quero o sim da tua educação, quero o sim da tua vontade própria e teu desejo voluntário. Te chamaria pra sair se tivesse a certeza de que meus passos seriam compassos em conjunto com os teus, e que deles faríamos nossas músicas. Te chamaria pra um cinema, um café qualquer, usados como pretexto pra esbarrar na tua mão, falar no teu ouvido que tá muito frio na sala de cinema, ou que tenho [finjo ter] um sono durante a sessão, pra deitar no teu ombro, sentir teu perfume. Seria assim, um intricado jogo de astúcia, pra ver você feliz, pra eu ser feliz. Mas enquanto não tenho coragem de te chamar pra sair, fico torcendo por um acaso qualquer, onde te veja, e como amigos, de repente me cumprimente e me faça te desejar ainda mais.
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2 comentários:
Belo texto!
Ah, os acasos... astutos e desejosos. Quem não torce por um?
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