Desabotoando nuvens, trazendo mais blue. Calmaria. Função de
navegador perito em mares de fúria. Quieto como estômago de um peixe de
profundos oceanos. Vidente com retinas de condor.
Não há pressa pra quem tem
certezas e confia nas janelas e portas das quais se tem as chaves. Aromas
chegam, aromas fazem salivar, sentir os toques de noites estreladas que ainda
não chegaram, por ter os olhos voltados para o horizonte em que ainda é dia.
Ventos e odores amadeirados, essências de outono trazem o frio que quero apagar
com calor de mãos alheias e olhos de quem não vi. O que eu quero saber, de
verdade, não passa da experiência de
Lua, já que se tem vivido de maré.
Pedaços ficaram por aí espalhados, ligados pela esperança, pelo sonho coletivo,
um patchwork que conspira a favor 24h por dia. Que sente saudade e que se
contenta com as vibrações e impulsos elétricos de Graham Bell diárias. E que se
siga, andando, nadando, voando. Importa juntar tudo, agasalhar no mais macio
algodão tudo o que aparece de positivo e saltar sem olhar pra baixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário