Acordei
hoje e fui ouvir músicas mais tranquilas. Surgiu uma de Beyoncé que diz
exatamente o título acima. E é bem no que acredito. Digo sempre que ninguém
colhe o que não planta. Parece um discurso de vingança ou ódio, mas não é. É
fato apenas. Na bíblia, em Provérbios, diz-se bem sobre o ‘ímpio’ que não sabe
no que tropeça. É exatamente isto. Planta-se mal, colhe-se mal mesmo sem saber de
onde e o porquê de o estar colhendo. Uns chamam de lei do retorno, toma lá da
cá, whatever. Vai voltar o que você mandar. É bem simples e tão certo como o
Sol que ilumina o dia. Vide casa caindo pra alguns políticos.
Acredito
que a vida seja longa o suficiente para que tudo o que deva acontecer aconteça
de fato. Nem a mais nem a menos, tudo conspira pra que pendências se resolvam e
mesmo que fiquem pendentes, assim ficaram porque para a outra parte o remorso
faz parte do seu retorno.
Ganhar
vantagem inescrupulosamente em cima de alguém, ser autor da dor do outro, gerar
energia negativa em um meio. Formas de se plantar no mundo uma flor amarga que
virá de volta na mão do que a semeou mesmo que não a queira colher. A colherá
vendo, em miragem, a mais bela das rosas.
Acho
importante que nos lembremos de todos os dias, como um post-it colado na testa,
que o mundo não é nosso, não gira em torno de nós nem nos torna pior ou melhor
que alguém porque temos isto ou aquilo. No final das contas não existe mundo
sem o outro. Não existe parte sem o todo. E se o mundo dá volta em torno de si
e em torno de alguém algo deve-se aprender com isso. Na ordem do universo o
planeta poderia ficar paradinho e esperar que o Sol, estrela muito maior,
girasse em torno dele e o aquecesse. Mas coube a nós terráqueos buscar luz 24h
dia durante anos e anos justamente porque jaz das trevas este mundo. E sabe o
que é melhor? Temos uns aos outros, mas parece que queremos fechar nossas
fronteiras, excluir, segregar, interromper, ter como nosso e de mais de ninguém
e esse ‘nosso’ vai ficando cada vez mais meu e só meu e finalmente não estamos
mais, não somos mais, não temos mais. Então, o que você tem semeado como seu? O
que você quer ter como nosso?
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