quarta-feira, 16 de setembro de 2015

What Goes Around...Comes back


    Acordei hoje e fui ouvir músicas mais tranquilas. Surgiu uma de Beyoncé que diz exatamente o título acima. E é bem no que acredito. Digo sempre que ninguém colhe o que não planta. Parece um discurso de vingança ou ódio, mas não é. É fato apenas. Na bíblia, em Provérbios, diz-se bem sobre o ‘ímpio’ que não sabe no que tropeça. É exatamente isto. Planta-se mal, colhe-se mal mesmo sem saber de onde e o porquê de o estar colhendo. Uns chamam de lei do retorno, toma lá da cá, whatever. Vai voltar o que você mandar. É bem simples e tão certo como o Sol que ilumina o dia. Vide casa caindo pra alguns políticos.

    Acredito que a vida seja longa o suficiente para que tudo o que deva acontecer aconteça de fato. Nem a mais nem a menos, tudo conspira pra que pendências se resolvam e mesmo que fiquem pendentes, assim ficaram porque para a outra parte o remorso faz parte do seu retorno.
                    
    Ganhar vantagem inescrupulosamente em cima de alguém, ser autor da dor do outro, gerar energia negativa em um meio. Formas de se plantar no mundo uma flor amarga que virá de volta na mão do que a semeou mesmo que não a queira colher. A colherá vendo, em miragem, a mais bela das rosas.

                    
    Acho importante que nos lembremos de todos os dias, como um post-it colado na testa, que o mundo não é nosso, não gira em torno de nós nem nos torna pior ou melhor que alguém porque temos isto ou aquilo. No final das contas não existe mundo sem o outro. Não existe parte sem o todo. E se o mundo dá volta em torno de si e em torno de alguém algo deve-se aprender com isso. Na ordem do universo o planeta poderia ficar paradinho e esperar que o Sol, estrela muito maior, girasse em torno dele e o aquecesse. Mas coube a nós terráqueos buscar luz 24h dia durante anos e anos justamente porque jaz das trevas este mundo. E sabe o que é melhor? Temos uns aos outros, mas parece que queremos fechar nossas fronteiras, excluir, segregar, interromper, ter como nosso e de mais de ninguém e esse ‘nosso’ vai ficando cada vez mais meu e só meu e finalmente não estamos mais, não somos mais, não temos mais. Então, o que você tem semeado como seu? O que você quer ter como nosso?

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