quinta-feira, 7 de maio de 2015

Obrigado

    Tanta coisa se passou desde a última postagem aqui. Muita coisa mudou em mim e para mim. Só o fato de abrir a calculadora achando que era o Word já denota alguma coisa. Nesse período conheci gente, desconheci outras. Reconheci quem era e quem fingia ser.  Vivi o meu ‘ser adulto’ em momentos que preferia ser o menino que procurava pela avó [-bóbó!?] pelos cômodos da casa enquanto ela viajava. Era uma boa coisa pra se preocupar.
    Fato é que apesar de tudo o que fazemos pra melhorar, em tudo o que a gente acha que deve, agente costuma se sabotar. Eu faço isso sempre. Digo que algo não é, mas sendo até o último grau. Digo que não quero, mas desejo ad eternum. Digo que não, sem nunca ter tido sombra de negação. Mas foi-se para que não visse mais e deveria ter ido mesmo antes de ter chegado. Mudou apenas algumas páginas que escrevi e sentou-se em seu próprio desprezo disfarçado de atenção. Ou seria atenção em desprezo dissimulada?

    Lógicas novas apareceram. Novos odores e fedores. Novas sensações, novos floreios e novos sentimentos. Gente rica e que enriquece. Gente cheia e que enche. Gente que perfuma. Gente que sabe o que quer.  Obrigado, últimos dias passados! Vocês foram gentis e que os próximos não sejam vis.

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