Tanta coisa se passou desde a última postagem aqui. Muita
coisa mudou em mim e para mim. Só o fato de abrir a calculadora achando que era
o Word já denota alguma coisa. Nesse período conheci gente, desconheci outras.
Reconheci quem era e quem fingia ser. Vivi o meu ‘ser adulto’ em momentos que
preferia ser o menino que procurava pela avó [-bóbó!?] pelos cômodos da casa
enquanto ela viajava. Era uma boa coisa pra se preocupar.
Fato é que apesar de tudo o que fazemos pra melhorar, em
tudo o que a gente acha que deve, agente costuma se sabotar. Eu faço isso
sempre. Digo que algo não é, mas sendo até o último grau. Digo que não quero,
mas desejo ad eternum. Digo que não, sem
nunca ter tido sombra de negação. Mas foi-se para que não visse mais e deveria
ter ido mesmo antes de ter chegado. Mudou apenas algumas páginas que escrevi e
sentou-se em seu próprio desprezo disfarçado de atenção. Ou seria atenção em
desprezo dissimulada?
Lógicas novas apareceram. Novos odores e fedores. Novas
sensações, novos floreios e novos sentimentos. Gente rica e que enriquece.
Gente cheia e que enche. Gente que perfuma. Gente que sabe o que quer. Obrigado, últimos dias passados! Vocês foram
gentis e que os próximos não sejam vis.
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