É bem fácil olhar pra algo e
dizer: é bom. É ruim. Não gosto.
Tirar conclusões sobre tudo talvez seja uma atividade cerebral que sirva para facilitar a nossa vida. Se consigo fazer a leitura de uma situação e ter uma conclusão imediata, logo posso ter poder de decisões tão rápidas quanto. Pois bem, mas tratando-se de pessoas, de gente que tem uma história, que já passou por inúmeros fatos na vida e nem sequer temos noção deles. Às vezes na rua fico olhando pra quem passa e imaginando que por trás daquele corre-corre existe uma história.
Tirar conclusões sobre tudo talvez seja uma atividade cerebral que sirva para facilitar a nossa vida. Se consigo fazer a leitura de uma situação e ter uma conclusão imediata, logo posso ter poder de decisões tão rápidas quanto. Pois bem, mas tratando-se de pessoas, de gente que tem uma história, que já passou por inúmeros fatos na vida e nem sequer temos noção deles. Às vezes na rua fico olhando pra quem passa e imaginando que por trás daquele corre-corre existe uma história.
Costumamos achar que nossa
opinião é a que vale. É inevitável. A gente tenta negociar nossas ideias e
pontos de vista. É automático e faz parte do processo de comunicação. A gente
negocia mais do que se comunica. Ok. Mas o que quero pontuar é que quando concluímos
algo sobre pessoas – gente com histórias, traumas, infelicidades e
particularidades – e não nos importamos com o que está por trás. Ficamos no
campo raso de uma foto de perfil nova, ou no que acontece nas redes digitais da
vida e apenas damos a sentença. Muitas vezes cruel, diga-se de passagem.
Pior do que concluir algo sobre
alguém é externar com veemência nossa opinião a ponto de inserir um tom de
verdade em nossas conclusões e sentir a necessidade de concluir algo sobre
tudo.
Nós não precisamos falar ou ter
opinião sobre tudo. Ainda mais quando não temos base suficiente para rotular
pessoas (eu disse pessoas, não coisas. Pessoas) com qualquer tipo de
nomenclatura. Você já pensou o quanto suas palavras sobre alguém interferem no
que elas pensam sobre elas e até sobre você? É, sobre você. Quando emitimos uma
opinião sobre alguém ela tem o direito (e vai usá-lo imediatamente) de concluir
algo sobre você também. E ela vai dizer: É, meu caro, voe realmente não sabe do
que está falando. Você é alguém precipitado (mais uma conclusão).
Pensar, concluir, rotular não é o
caso. A gente até pode fazer isso mentalmente. Mas por que nos sentimos no
direito de externar tais opiniões acompanhado sempre de : Ah.. mas é a minha
opinião! – E?
Ninguém é capaz de entender tudo o que
se passa por trás de como o outro é ou como se tornou. Cada um constrói a vida que tem de acordo
com o que o destino vem mandando. Não cabe a gente dizer que fulano ou fulana
deve ser assim ou assada. Ela apenas é! Opção a sua de estar por perto ou não.
Cada um lida com o que tem habilidade ou busca ter para então aprender a lidar. Ninguém é obrigado a ser o que a gente quer.
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