Sabe o teclado preto barulhento/
O que eu deveria escrever nele a contento./
Foi saindo sem que eu percebesse/
O quanto tinha em mim para que escrevesse/
as palavras bonitas que antes te dei/
agora surtem efeito, pra quê? não sei./
Me vejo planos de conto de fada traçando/
Sem saber se sou vítima ou o espartano./
Verozmente bobo me vejo, criando este poema com essas rimas ridículas, pra dizer nem sei o que.//
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