
Uma casa não é feita com o propósito de ser destruída, não é? Por isso, eis aqui mais uma mensagem que trago baseada na figura de uma casa.
Para se tornar uma casa habitável e confortável, uma casa precisa ser povoada por objetos – móveis e acessórios como: sofá, tapetes, geladeira, quadros etc...Para que haja devida funcionalidade, uma casa não deve ser constituída em apenas paredes e telhado. Deve-se promover a vida dentro dela.
Como na nossa personalidade, mobiliamos nossa casa interior com requinte (assim acreditamos fazer). Compramos o sofá mais confortável, lustres belíssimos, tapetes bem bordados, tudo pra que nosso interior fique aconchegante e atraia visitantes, senão pela visão, pelos comentários feitos.
Com o passar do tempo, devido a tantos entra-e-sai de pessoas diferentes, sentadas bruscas no sofá, saltos finos no tapete etc. Parte de nossa casa parece ir embora com a poeira corroendo nossos umbrais. E isso acontece sem que percebamos. OK! É normal que as coisas envelheçam, e sejam destruídas pelo tempo.
Bem, suponhamos que cada vez mais a velhice dos objetos chegue, e que nos acostumemos com isso. Não há necessidade de troca [pensamos]. Afinal, ainda dá pra sentar no sofá, o tapete não está tão destruído. E algo novo pode desarmonizar a estética da casa!Certo dia ao acordar, o dono da casa [você] olha pela janela e vê o dia nublado. É hora de ir. O dia o espera com suas obrigações. Quanta chuva! Parece não acabar. Hora de voltar pra casa! Aleluia!
Quando chegou em casa, tudo parecia fazer parte de um pesadelo. Seus pertences, todos os seus móveis pareciam pegar carona na correnteza, que levava-os com total controle a um rumo imprevisível.
Os móveis estavam velhos mesmo! (alguém diz) [Isso não é argumento para uma hora dessas]
Uma tormenta levou muito do que havia dentro da casa. O que não levou, tirou do lugar. O que era fixo, flutuava na água insalubre. Só assim, o dono pensou em comprar móveis novos. [não que ele quisesse]
Algumas vezes, enchentes entram pelas portas da nossa casa. Levam muita coisa valiosa (pra nós), costumes - nem sempre bons – destroem muita coisa, deixam marcas em nossas paredes, nos faz chorar ao ver tanta água suja molhar o que é nosso. É! Águas sujas. Notou isso? Com cheiro e cor desagradáveis, mas que suscitam uma atitude.Vão-se os móveis antigos, costumes, manias, valores deturpados, valores acostumados e mesmo molhada, respingando, a casa propõe a inserção de novidade. Móveis novos, lustrosos, com cheiro de verniz novo, ou até quem sabe a mesa de jacarandá com uma tinta nova. Depois de uma tormenta a casa continuará lá, esperando um atenção mais que epecial.
Não é necessário que se esqueça dela, nem a abandone. Afinal, ela não ruiu. Mas seu interior precisa de mudanças.Ah, aí vai uma dica: comece a nova mobília pelo seu quarto. ;)
Um comentário:
Adorei, se alguém precisar de um Designer de Interiores para a mudança da mobília olha eu aki.
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