quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Motivo de saudade


    A saudade arranja motivos.
    Motivos pra te fazer chorar ouvindo qualquer coisa. Motivos pra sorrir feliz com aquele aperto doído.

    A saudade, ela é recorrente. Vem sem aviso prévio. Vem descontente.
    De repente você sente.

    Como lidar?
    Se entregar?
    Negar?

    A saudade arranja motivos
    Pra não te deixar. Ir. Partir. Prosseguir. Evoluir.

    A saudade é aquele aperto bom
    Abraço macio, de panda fofinho, quentinho
    Aperto que sufoca gostoso
    Aperto que tira o ar e deixa tudo tenebroso

    O lado bom de sentir saudade é que tem um lado ruim de ter saudade, que na verdade é bom.
    Só sente saudade quem deixou alguma coisa pra trás. Quem teve alguma coisa pra deixar pra trás. Quem teve. Quem viu. Quem sentiu.

    Esse é o lado bom de ter saudade. Ter criado matéria-prima da saudade. Motivos pra ter saudade.

    sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

    Surtar faz bem


      Olhando pra dentro vemos mais o que acontece do lado de fora.
      Últimos tempos buscando entender o que se passa por dentro, por fora. Do lado. Do lado de casa, da vida, dos outros.
      Sabe-se lá o que desperta uma auto-avaliação. A gente se prende em si e sai colando cacos, largados em diversos trechos do caminho, a fim de colar cada um deles e do nada marretar todos eles novamente, quebrando-os em pedaços ainda menores. Faz parte da evolução, dirão. E voltamos a colar esses cacos com nenhuma ideia do que fazer com eles.

      Andando por dentro desse nosso avesso e caminhando nessas paredes, tudo o que vemos é aquele lado ruim de nós mesmos. A bela consciência nos orienta que, para não acabarmos com tudo de vez, nos ponhamos em absoluto sigilo na execução desta tarefa. E assim, acabamos com tudo de vez. É um eterno não-saber-o-que-fazer. 

      Passear por dentro de si tem suas vantagens. Vemos paisagens de ontem.. criamos cenários futuros e por aí vamos.. errantes e esperançosos. A expectativa de que funcione é grande.

      A gente passa o tempo buscando curas e remédios escondidos não sei onde. Achamos que está em algum lugar, com alguém. Na verdade pode estar bem na nossas mãos:

      Dizer não
      Não querer
      Optar por nós mesmos
      Uma fração egoísta do tempo
      Cruzar aquela fronteira
      Buscar novidade
      Se por em prioridade
      SER

      Porque nem tudo a gente precisa acompanhar. Nem como todo mundo a gente precisa ser. Há momentos em que surtar faz bem e que Deus nos ajude no trato com quem não sabe SER.





      terça-feira, 28 de novembro de 2017

      Com licença que eu vou passar..


        Até acreditar no que estava acontecendo, algumas energias se foram...
        Ter de desapegar dos vícios, costumes e zonas de conforto nos deixa tão irritados, não é mesmo? E isto é tão grave que podemos chegar ao ponto de gerar um mau agouro pra nós mesmos, só pra que nada mude e nada nos inquiete.
        Ora, se o insucesso foi em algum momento desejado a fim de conter o desenrolar das coisas, conto com o destino – maior que todas as coisas – para que valha e seja por mim. Dói tanto dizer adeus. E não é pelos outros. É um adeus aos NOSSOS vícios e costumes embauzados. Os enterramos como pais fazem, anti-naturalmente, com seus filhos. Vamos juntos ao mausoléu e fazendo carinho no nosso egoísmo tolo.
        Passadas as águas revoltas nós nos percebemos olhando para o horizonte. Aquela linha reta surda e muda. Fonte de toda e maior expectativa. Será abismo? Será caminho sem fim? Será desespero? Será castigo de mim pra mim?

        Dadas as licenças poéticas e erros de gramática aqui cometidos ou metidos forçadamente, me licenço poeticamente para errar ou quem sabe, como na própria licença poética, pensar que o parecer errado seja, em algum sentido, o maior acerto de todos.

        sexta-feira, 23 de junho de 2017

        Meu pixel morto favorito




          Ele está la. Quietinho. Com a TV delisgada ele nem parece estar. Mas está lá.
          Por um deslize das minhas mãos exageradamente empenhadas em abrir uma caixa travada, numa fração de segundos matei alguém. Imagino que em slow motion a chave de fenda quicou na minha mega blaster ultra HD Tv smart bleverrss televisão. Matei um pixel. Coitado! Tinha nada a ver na história. Alías, tinha sim. O propósito era dar a ele um novo lugar, uma nova posição. Instalá-lo em um lugar de destaque. Tudo para que ele se apresentasse com todo seu brilho e variações de RGB om melhor lugar do meu quarto.

          Tive o infortúnio de, ainda que minhas intenções fossem as melhores, negativar todo o potencial de um pixel. Mas que diferença faz um pixel se tem milhares deles ao redor que podem brilhar por ele?
          A diferença é que, por conta dele, agora eu percebo todos os milhares de outros pixels. Por causa dele eu sei que, se todos eles morressem eu teria uma tv totalmente branca e sem propósito. Com nenhuma informação.

          Não me tiro a culpa de tê-lo matado. Mas me dou o mério de tê-lo percebido e continuar notando-o todos os dias, sempre que ligo minha TV. Supostamente, este desafortunado pixel não nasceu para que viesse fazer ESTA diferença na minha vida. Ou sim? O fato é que mesmo sem cumprir sua função inicial, ele tem o ato nobre de me lembrar que sem os outros coleguinhas dele eu nada teria para ver. Pra mim sua função está muito clara: me mostra quem são os outros. Faz com que eu perceba os demais, mesmo que não veja o limite de cada um.

          Ser um pixel morto talvez não seja de todo ruim. A certeza de uma admirada exclusiva o torna mais brilhante, mas destacado. O torna mais especial.


          Sometimes we feel like a dead pixel.

          domingo, 18 de dezembro de 2016

          Sobre coragem

            Resultado de imagem para beyoncé water


            A gente não sabe que tem coragem até ser impelido a tê-la. A gente não sabe que é capaz até precisar ser. A gente não sabe o que há sob as águas escuras de um lago até mergulhar nele. Essa é a figura do meu 2016, que no seu início se pintava dessa forma pra mim.
            Janeiro, dia 30 meu aniversário. Lembro de todos os rostos me olhando. Aguardando que eu falasse antes de partir meu bolo. Falei. Me despedi. Não sabia muito sobre meu destino, mas me despedi. Sabia que meu 2016 seria diferente. Muito diferente, mas não sabia em que.
            Me via frente a um precipício de uma paisagem linda, ainda confusa, mas deslumbrante. Com ninguém pra me empurrar, precisava apenas do meu próprio impulso pra me lançar, lá do alto e sem olhar pra baixo.
            Me joguei, num impulso frenético e único. Sem paraquedas. Sem abrir os olhos. Já estava lá, caindo com aquele barulho de vento ensurdecedor, com aquele frio  me congelando de dentro pra fora e sem saber se me arrepiava de medo ou do ar denso que sentia batendo no peito.
            Lá embaixo um lago surge pequeno. Escuro. Nada de águas cristalinas. Escuro e misterioso. Sabia que era ali meu pouso. E foi. Conturbado, cheguei num pouso nada tranquilo. Nada fácil. Na água fria tombei. Ouvi de repente o silêncio da minha mente dentro d’água. Só me restava meu Eu falando comigo, me desafiando enquanto um outro Eu me dizia que não daria certo. Uma briga intensa se travou, ali, no escuro, comigo submerso.
            Atônito, eu buscava no que me agarrar na intenção de alcançar a superfície. Nada mais me interessava nesse momento do que a superfície. Meu corpo parecia desfalecer no silêncio. No escuro. A esperança não se via nem no verde da vegetação submersa.
            E no último instante subi de carona numa corrente que me levou pro alto. Já sem fôlego, respirei ofegante como se a vida me entrasse pelas narinas. E abri os olhos.
            Olhei pra cima e percebi que não era tão alto assim. Olhei pros lados e vi que não estava sozinho. Olhei para as águas silenciosas e percebi que a correnteza já não existia.
            Uma nova paisagem se desenhava pra mim. Eu já não era igual ao que havia pulado há alguns segundos. Era um novo Eu que surgia. Renascia das águas escuras e respirava tranquilo.

            A gente não sabe tem poder até querer poder. A gente não sabe que consegue antes de tentar. Mas pra isso a fé, que só faz sentido na retrospecção, deve chegar chutando nossas costas em direção ao precipício das coisas futuras. É tudo sobre sonho, baby. É tudo sobre realização. Obrigado, 2016. Você conseguiu sua marca na minha história.

            terça-feira, 13 de setembro de 2016

            E, se..?



              Noite escura chama e faz, na cabeça, borbulhas, coração efervescer e dedos tilintarem ao escrever. Dói no estômago, no susto do amanhecer, os ‘nãos’ ditos, sem querer. Nãos que colho ao meu bel desprazer. Feito isso, recorro aos olhares perdidos na vasta selva de frames que se chocam, que se combinam mas não se desenvolvem.
              Culpado por decisões alheias. Destino traçado por erros alheios. Colheita comprometida por omissão no plantio. Cadeia de desventuras em série, semeadas com gesso, inférteis que prendem, não deixam ir. Matam.
              Toca outra vez aquele “e se?..” maldito, insistente. Palavras de rumos que não segui, cheiros que não quis sentir, abraços dos quais preferi partir. Resta tudo o que resta do vazio. O vazio.
              Errante se vai e errante se permanece sendo, até que errante não seja mais. Quando não mais puder. Ser. Toca lá adiante o sino que, falante, chega a doer nos ouvidos.. chamando esvoaçantes sentidos de um não saber sentir.

              Surgirá um dia - prefiro que assim seja - uma rajada de vento que, no meu rumo, me leve a outro. Rumo. Destino. Abraço. Suspenso no ar, pra evitar o cansaço que na pele se marcará, de fato. Inevitável. E lá, suplico eu, entenderei as linhas do caminho riscadas com tropeços, rastejos, saltos, que em curso não fazem sentido mas buscam traçar um rascunho magnífico.

              quinta-feira, 28 de janeiro de 2016



                Agora o novo! Com todas as suas peculiaridades.
                Agora de novo! Vai chegar com nada de discrição e vem em toneladas de tudo ao mesmo tempo. 


                Toneladas de ninguém, de nada, de vazios e ate que enfim sejam todos os antônimos devidamente aplicados. Mal posso esperar por isso. Mas como diria o ditado, que na verdade não é ditado: a gente não pode por o carro na frente dos bois. Na verdade é ditado sim. Enfim.


                Foi o sorriso que encontrei em 2016. Feito de concreto e muito concreto. Back to basics. Tudo do início. E que me faz coçar a cabeça, não dormir e me dopar. Run Forrest, Run! Your time is over.

                Sweet Dream



                  E de repente foi vc que me segurou por onde eu achava que não me seguraria. E ia.. ia.. ia escrever um outro texto, falando do novo, mas brilhou aquele estalo de ideia que trouxe quem eu posso esquecer já já, ou levar de forma parasital, que me ajudaria e me faria ajudar. O novo, de fato, foi ter chegado de mansinho, ter conquistado minha atenção. E olha que isso é bem raro e não falo por presunção.

                  Não me apaixonei, se for o que o caro leitor divaga ao ler. Apenas vi que poderia ser possível em toda sua redundância e quem sabe teria sido até. Mas tão curto quanto esse texto, foi o que pude aprender com essa novidade que a primeira vista já me fez querer. E nossa! Como eu quis e como vou querer. 

                  De tão doce e bem apresentado posso continuar querendo, mas o delivery vai demorar muito a chegar daqui uns dias, sendo motivo para deixar pra lá a entrega. Essa entrega, embora quista, nunca possível. E então, ficas aqui nas minhas entrelinhas, entrepernas, e não mais. Que vivas bem com o carinho que te deixo, faz dele bom proveito, até que um dia - de alguém - esse carinho eu tenha em retorno.

                  sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

                  As coisas se ajeitam



                    Logo quando se acorda, os lados parecem olhar pra você. Perguntam, indagam e olham com desdém.  É outro dia que se trava numa batalha, interna, externa que não cessa. Entre olhares perdidos e concentrados no asfalto, no relógio, nos afazeres não há espaço pra quem precisa. Não se nota, nem se percebe mais. Não se chama, nem se conquista. Não há entrave emocional. Não falo de romance, falo de emoção.

                    A duras penas e com muita pena o tempo passa e leva pessoas com ele. Leva tudo. Leva a gente também e leva o presente - que nada mais é do que uma fantasia da nossa mente pra abstrair o passado e servir de desculpa para o futuro. Trata-se, portanto, de um ponto. Não sei se de partida, de continuação, final. Um ponto a mais no que chamamos de timeline. E a ordem é: vivo o meu pra que você não viva o seu. Tenho isto para que você não tenha aquilo. Sou assim pra que você não seja igual.

                    E de repente seu eu, que é avant-gard, sobe no trono da sua mente e provoca sustos. Chama no canto e dá um tapa na cara pra ver doer ou quem sabe hipnotizar. Diz que aquilo tudo que se vive é fruto ou semente pra alguém e a efervescência das coisas passa despercebida quando o que se enxerga está além do que se pode ver, falo a la Le Petit Prince. É definitivamente o meu olhar sobre o que vejo passar pela estrada lá fora. Aquela mania tecnicista, de avaliar, gerar conceitos ou calcular como podem ser as coisas, ou deveriam, ensoberbece o pensamento de que tudo deve se ajeitar e vai.  


                    As coisas se ajeitam. Elas sempre se ajeitam. A chuva que parece não parar, pára.  O Sol causticante que enrijece o solo uma hora desaparece sob nuvens. Tudo está em um intricado jogo que tende a se ajeitar, se não pra mim, pra alguém. Até porque, como poderia eu dizer que as coisas teriam de dar certo pra mim e não pra outro alguém. E o que seria dar certo? Felizmente ou infelizmente meu dar certo não é sinônimo de grana (Mania que as pessoas tem de achar q chegar lá é ter). Minha paz é poder crer no Deus que eu creio, comer o que me dá vontade, rir com quem eu quero rir,  ignorar os que não me acrescentam, dormir sem ser incomodado por pessoas ou pensamentos ruins. Enfim, as coisas se ajeitam porque elas têm seu jeito de reinarem e sabem como fazê-lo.

                    quarta-feira, 16 de setembro de 2015

                    What Goes Around...Comes back


                      Acordei hoje e fui ouvir músicas mais tranquilas. Surgiu uma de Beyoncé que diz exatamente o título acima. E é bem no que acredito. Digo sempre que ninguém colhe o que não planta. Parece um discurso de vingança ou ódio, mas não é. É fato apenas. Na bíblia, em Provérbios, diz-se bem sobre o ‘ímpio’ que não sabe no que tropeça. É exatamente isto. Planta-se mal, colhe-se mal mesmo sem saber de onde e o porquê de o estar colhendo. Uns chamam de lei do retorno, toma lá da cá, whatever. Vai voltar o que você mandar. É bem simples e tão certo como o Sol que ilumina o dia. Vide casa caindo pra alguns políticos.

                      Acredito que a vida seja longa o suficiente para que tudo o que deva acontecer aconteça de fato. Nem a mais nem a menos, tudo conspira pra que pendências se resolvam e mesmo que fiquem pendentes, assim ficaram porque para a outra parte o remorso faz parte do seu retorno.
                                      
                      Ganhar vantagem inescrupulosamente em cima de alguém, ser autor da dor do outro, gerar energia negativa em um meio. Formas de se plantar no mundo uma flor amarga que virá de volta na mão do que a semeou mesmo que não a queira colher. A colherá vendo, em miragem, a mais bela das rosas.

                                      
                      Acho importante que nos lembremos de todos os dias, como um post-it colado na testa, que o mundo não é nosso, não gira em torno de nós nem nos torna pior ou melhor que alguém porque temos isto ou aquilo. No final das contas não existe mundo sem o outro. Não existe parte sem o todo. E se o mundo dá volta em torno de si e em torno de alguém algo deve-se aprender com isso. Na ordem do universo o planeta poderia ficar paradinho e esperar que o Sol, estrela muito maior, girasse em torno dele e o aquecesse. Mas coube a nós terráqueos buscar luz 24h dia durante anos e anos justamente porque jaz das trevas este mundo. E sabe o que é melhor? Temos uns aos outros, mas parece que queremos fechar nossas fronteiras, excluir, segregar, interromper, ter como nosso e de mais de ninguém e esse ‘nosso’ vai ficando cada vez mais meu e só meu e finalmente não estamos mais, não somos mais, não temos mais. Então, o que você tem semeado como seu? O que você quer ter como nosso?

                      segunda-feira, 18 de maio de 2015

                      Nem tudo precisa de uma sentença

                        É bem fácil olhar pra algo e dizer: é bom. É ruim. Não gosto.
                        Tirar conclusões sobre tudo talvez seja uma atividade cerebral que sirva para facilitar a nossa vida. Se consigo fazer a leitura de uma situação e ter uma conclusão imediata, logo posso ter poder de decisões tão rápidas quanto. Pois bem, mas tratando-se de pessoas, de gente que tem uma história, que já passou por inúmeros fatos na vida e nem sequer temos noção deles. Às vezes na rua fico olhando pra quem passa e imaginando que por trás daquele corre-corre existe uma história.

                        Costumamos achar que nossa opinião é a que vale. É inevitável. A gente tenta negociar nossas ideias e pontos de vista. É automático e faz parte do processo de comunicação. A gente negocia mais do que se comunica. Ok. Mas o que quero pontuar é que quando concluímos algo sobre pessoas – gente com histórias, traumas, infelicidades e particularidades – e não nos importamos com o que está por trás. Ficamos no campo raso de uma foto de perfil nova, ou no que acontece nas redes digitais da vida e apenas damos a sentença. Muitas vezes cruel, diga-se de passagem.

                        Pior do que concluir algo sobre alguém é externar com veemência nossa opinião a ponto de inserir um tom de verdade em nossas conclusões e sentir a necessidade de concluir algo sobre tudo.
                        Nós não precisamos falar ou ter opinião sobre tudo. Ainda mais quando não temos base suficiente para rotular pessoas (eu disse pessoas, não coisas. Pessoas) com qualquer tipo de nomenclatura. Você já pensou o quanto suas palavras sobre alguém interferem no que elas pensam sobre elas e até sobre você? É, sobre você. Quando emitimos uma opinião sobre alguém ela tem o direito (e vai usá-lo imediatamente) de concluir algo sobre você também. E ela vai dizer: É, meu caro, voe realmente não sabe do que está falando. Você é alguém precipitado (mais uma conclusão).

                        Pensar, concluir, rotular não é o caso. A gente até pode fazer isso mentalmente. Mas por que nos sentimos no direito de externar tais opiniões acompanhado sempre de : Ah.. mas é a minha opinião! – E?

                        Ninguém é capaz de entender tudo o que se passa por trás de como o outro é ou como se tornou. Cada um constrói a vida que tem de acordo com o que o destino vem mandando. Não cabe a gente dizer que fulano ou fulana deve ser assim ou assada. Ela apenas é! Opção a sua de estar por perto ou não. Cada um lida com o que tem habilidade ou busca ter para então aprender a lidar. Ninguém é obrigado a ser o que a gente quer.