segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mais Blue.

    Desabotoando nuvens, trazendo mais blue. Calmaria. Função de navegador perito em mares de fúria. Quieto como estômago de um peixe de profundos oceanos. Vidente com retinas de condor. 
    Não há pressa pra quem tem certezas e confia nas janelas e portas das quais se tem as chaves. Aromas chegam, aromas fazem salivar, sentir os toques de noites estreladas que ainda não chegaram, por ter os olhos voltados para o horizonte em que ainda é dia. Ventos e odores amadeirados, essências de outono trazem o frio que quero apagar com calor de mãos alheias e olhos de quem não vi. O que eu quero saber, de verdade, não passa  da experiência de Lua, já que se tem vivido de maré. 
    Pedaços ficaram por aí espalhados, ligados pela esperança, pelo sonho coletivo, um patchwork que conspira a favor 24h por dia. Que sente saudade e que se contenta com as vibrações e impulsos elétricos de Graham Bell diárias. E que se siga, andando, nadando, voando. Importa juntar tudo, agasalhar no mais macio algodão tudo o que aparece de positivo e saltar sem olhar pra baixo.

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